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O VOAR DA GAIVOTA

SOU UMA GAIVOTA QUE VOA LONGE NO MAR DOS MEUS PENSAMENTOS, SOU UMA GAIVOTA SOLTA, EM BUSCA DA VIDA, EM BUSCA DE MEU NINHO, DO MEU SOL , MEU MAR.... SABRINE ISPOLADORE- ESCRITORA, ESTUDIOSA E CONSULTORA EM RELACIONAMENTOS HUMANOS. ESPECIALISTA EM COMPORTAMENTOS MASCULINOS.

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Local: RIBEIRAO PRETO, SÃO PAULO, Brazil

BEM , SOU DE RIBEIRAO PRETO , SOU UMA TRANSEXUAL , UMA PESSOA INTELIGENTE, VAIDOSA, UM POUCO PREPOTENTE , CARINHOSA , OBSERVADORA, DESCONFIADA,CULTA, AMIGA, MINHA FINALIDADE AQUI É FAZER AMIGOS, E MOSTRAR UM POUCO DO QUE SOU E DO QUE PENSO. FONE (16) 991073374

quinta-feira, outubro 20, 2005

SITUAÇÃO AMARGA -EMMANUEL

ENQUANTO NÃO SERENARMOS A CORRENTE DAS PAIXÕES QUE NOS CARACTERIZAM A INDIVIDUALIDADE, NÃO ALCANÇAREMOS O PODER INDISPENSÁVEL À REALIZAÇÃO DESEJADA.SEREMOS OUVINTES ESTACIONADOS NO JARDIM ILUSÓRIO DA ADMIRAÇÃO APRESSADA, CRENTES PERDIDOS EM NOVA IDOLATRIA DE FALSOS VALORES, PELO OLVIDO DE NOSSOS TESOUROS OCULTOS E PELO ABANDONO DE NOSSAS FERRAMENTAS, DA POSSIBILIDADE PESSOAL.SEREMOS PRÓDIGOS EM ACONSELHAR O BEM, ESQUECIDOS DE APLICÁ-LO E SIMBOLIZAREMOS COMPÊNDIOS VIVOS DE EXORTAÇÕES AOS OUVIDOS ALHEIOS, MANTENDO-NOS, EMBORA, EM LAMENTÁVEL NECROSE ESPIRITUAL.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

já viu quando alguem ouve ou le alguma coisa e fica de queixo caido, com cara embabacada, cara de mané. Se imagina algo assim voce viu meu rosto após eu terminar de ler este texto.
Nao preciso falar mais nada.

qui. out. 20, 07:33:00 PM 2005  
Anonymous Anônimo said...

Não creio muito no bem e na verdade. Mas acredito piamente na admiravel paixão por algo que nos toca como algo-intenso. A intensividade pura de nossos desejos - ainda que racionalmente inválidos, desacreditados e moralmente postulado pela maioria como falído, necrótico... sei lá...dane-se o que as almas mais corretas ditam como certo, funcional.
Segue aqui para você o primeiro trecho de Fernão Capelo Gaivota,

abraços e até.

Era de manhã e o novo sol cintilava nas rugas de um mar calmo.

A dois quilômetros da costa, um barco de pesca acariciava a água. Subitamente, os gritos do Bando da Alimentação relampejaram no ar e despertaram um bando de mil gaivotas, que se lançou precipitadamente na luta pelos pedacinhos de comida.

Amanhecia um novo dia de trabalho.

Mas lá ao fundo, sozinho, longe do barco e da costa, Fernão Capelo Gaivota treinava. A trinta metros da superfície azul brilhante, baixou os seus pés com membranas, levantou o bico e tentou a todo custo manter suas asas numa dolorosa curva. A curva fazia com que voasse devagar, e então sua velocidade diminuiu até que o vento não fosse mais que um ligeiro sopro, e o oceano como que tivesse parado, abaixo dele. Cerrou os olhos para se concentrar melhor, susteve a respiração e forçou ... só ... mais ... um ... centímetro ... de ... curva ... Mas as penas levantaram-se em turbilhão, atrapalhou-se e caiu.

Como se sabe, as gaivotas nunca se atrapalham, nunca caem. Atrapalhar-se no ar é para elas desgraça e desonra.

Mas Fernão Capelo Gaivota - sem se envergonhar, abrindo outra vez as asas naquela trêmula e difícil curva, parando, parando ... e atrapalhando-se outra vez! - não era um pássaro vulgar.

A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples fatos do vôo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais, Fernão Capelo Gaivota adorava voar ...



Introdução da primeira parte do livro "Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach

sex. out. 21, 06:10:00 PM 2005  

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